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Ainda os netos 4o186a

Publicado por Dra. Graça Mota Figueiredo em 27/06/2014
Minha primeira neta não é de sangue. Isto é apenas registro histórico, porque o coração sempre substitui o sangue, e com vantagem.

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Ela chegou na minha vida com apenas 3 anos e duas maria-chiquinhas de encantar qualquer um, montada no ombro do meu filho, rindo a mais não poder da surpresa que me faria…

Tinha um quarto na minha casa, sempre pronto para os fins de semana; nunca dormiu nele, entretanto, porque preferia a minha cama de onde podia ver os seus filminhos, sem hora pra desligar a TV.

Avós são sempre assim: desobedecem em tudo aquilo que se parece com farra e alegria pra serem um contraponto carinhoso ao papel dos pais…

Um dia (tinha 7 ou 8 anos) ela me disse: “Vó, adoro conversar com você. Você me entende mais do que o meu pai ou a minha mãe.”

É que falávamos, nessa época, de um menino da escola, um loirinho tímido de olhos azuis que levava todos os dias na lancheira uma bala de hortelã pra ela.

Só eu sabia do segredo (do loirinho e da bala). O segredo da bala, guardado a sete chaves, é que ela detestava (detesta até hoje) hortelã. Por mim, pelo menos, o loirinho nunca soube…

Ela era uma grande companhia: eu morava em um sítio grande, próximo a São Paulo, para onde iam os filhos e suas famílias quase todos os fins de semana. Todos dormiam na casa de hóspedes onde farreavam até alta madrugada, mas ela dormia comigo e conversávamos até quando o sono chegava.

Na manhã do dia seguinte eu a deixava dormindo e descia para preparar o café de todos; logo depois vinha ela com os cabelos despenteados, esfregando os olhinhos. Sentava-se na escada, esperando que eu preparasse o seu leite. Enquanto esperava, ia me contando “o que tinha pensado de noite”.

Logo depois saíamos para ear sem rumo pela estrada, às vezes com um dos cachorros, às vezes de carro. Tomávamos caldo de cana, comprávamos laranja na beira da estrada, entrávamos nos restaurantes típicos que margeavam a Raposo Tavares só pra comprar os doces caseiros de que ela gostava.

Enquanto isso a vida ia rolando, calma, gostosa, amena e sem sobressaltos. E ela, a primeira neta, ia me ensinando carinhosamente a ser avó e me preparando para os que mais viriam… Tenho muita saudade desse tempo.

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