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Encontrei alguns, ao longo da necessidade de cuidado com os meus cães, a quem devo (sem exagero) quase a vida. Quem tem animais em no coração e em casa me entenderá.
Lembro-me de um querido amigo na Granja Viana (SP), onde Marco e eu moramos antes de virmos para Itajubá, que a a noite na clínica com os animais em fase de terminalidade e com os seus donos. Ele fica com eles todo o tempo que pode, e sofre por cada animal que morre.
Ele tem uma ONG que resgata animais domésticos e silvestres (a região é cercada por mata), cuida deles e consegue adoção para os domésticos ou reintegra os selvagens à natureza.
Conheci com ele mais animais selvagens do que num zoológico.
Aliás, ele é um ser humano incrível: criou sozinho os dois filhos, que hoje são adultos e felizes.
Não foi só ele a me impressionar pela dedicação e pela amorosidade com que pratica a sua profissão.
Aqui bem perto de nós na FEPI, tenho convivido com vários desses profissionais (e com alguns que ainda não são, mas prometem).
Ano ado uma professora da Veterinária da FEPI me convidou para, junto com ela, pensarmos em Cuidados Paliativos para os animais e e ao luto dos profissionais veterinários.
Fiquei encantada com o projeto, que anda hoje de vento em popa. Descobrimos outras faculdades, como a USP, onde há veterinários instrumentados para lidarem com Cuidados Paliativos, e temos “trocado figurinhas” com gente de outros lugares e outras formações.
É claro que aprendo com os alunos e professores da Veterinária muito mais do que possa ensinar; é um mundo que se assemelha muito ao dos humanos, por onde circulo profissionalmente, mas com diferenças substanciais: a pureza do sentimento dos animais bem que poderia ser copiada por nós…