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Estive, de 15 a 20 de novembro ado na capital argentina, a convite da Asociación Latinoamericana de Cuidados Paliativos (AL).
E quem acompanhou o noticiário internacional leu que Buenos Aires esteve bem agitada neste período que antecedeu a greve nacional do dia 20 de novembro.
A AL convidou profissionais de Cuidados Paliativos () de todos os países da América Latina para que, em conjunto, discutissem formas de incrementar a prática dos Cuidados Paliativos em toda a região.
Na maioria dos nossos países as ações de não são coordenadas, não há estratégias governamentais organizadas, a política de distribuição de medicamentos (em especial de opióides) na Saúde Pública é precária, há um pequeno número de Serviços que pouco se comunicam entre si… Uma exceção mais do que honrosa é a Costa Rica, país que se destaca em qualidade de vida (e de morte) no contexto dos demais.
Entre as melhores estratégias para a qualidade da prática de está a educação dos profissionais de saúde, isto se sabe de longa data.
Em todos os países onde se investe há algum tempo em Educação em (a começar pela Europa), fez-se a escolha por ensinar aos profissionais já graduados nas suas áreas. Esta decisão pareceu, num primeiro momento, garantir a rapidez necessária para a formação de um contingente grande de profissionais, necessário à prática dos em todo o mundo.
Na esteira vieram os Títulos de Especialista, as Pós Graduações acadêmicas em vários países e, no Brasil, os cursos no mais das vezes excelentes, para os profissionais das várias profissões que compõem as equipes multiprofissionais necessárias à prática dos .
No entanto, hoje se impõe em todo o mundo a necessidade de se iniciar a discussão dos conceitos e da filosofia de durante a graduação dos futuros profissionais. De outra forma, e se percebeu isso ao longo destes anos de experiência, o jovem chega aos cursos de pós graduação já “viciado” na busca apenas da cura da doença e não no cuidado integral ao doente e à família, paradigma fundamental dos Cuidados Paliativos.
Esta reunião internacional, então, teve como objetivo discutir as poucas experiências em ensino de na graduação das profissões da saúde, nos diversos países da América Latina.
A isto se deveu o convite que me foi feito, representando a experiência da Faculdade de Medicina de Itajubá no ensino de a alunos de graduação, desde o primeiro ano da sua formação profissional.
Imenso orgulho de representar o Brasil e, mais ainda, imensa gratidão à FMIt (na figura do Dr. Kleber Gomes e da saudosa Dra. Christina Grieger) e à sociedade itajubense que acolheram com tanta generosidade a mensagem de Cuidados Paliativos!