O Grupo Denarius, representado pelos professores André Medeiros e Moisés Vassallo, discutiu a recente elevação da taxa Selic a 14,75%, maior patamar desde 2006, conforme decisão do Copom. Moisés destacou que a alta dos juros beneficia quem possui reservas financeiras, já que investimentos de baixo risco, como CDBs, LCIs, LCAs e letras do Tesouro Nacional, oferecem rentabilidades próximas a 15% ao ano, atreladas ao CDI. Ele reforçou a segurança dessas aplicações, protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos até R$ 250 mil, permitindo bons retornos sem exposição a riscos de ações ou criptomoedas. 5h641y
André Medeiros alertou para os impactos negativos da Selic elevada, que encarece o crédito e desestimula financiamentos e novos negócios. Ele explicou que o aumento visa controlar a inflação, mas eleva os juros de empréstimos, cheque especial e financiamentos, reduzindo o consumo e freando a economia real. Abrir um negócio, como uma sorveteria ou indústria, torna-se menos viável devido ao alto custo do crédito, impactando a geração de empregos. André esclareceu que a Selic é a taxa paga pelo governo em seus títulos, influenciando todas as taxas de juros, e descreveu os títulos do Tesouro como uma “promissória” eletrônica, onde o investidor empresta ao governo e recebe juros ao resgatar.
Os professores recomendaram evitar dívidas, especialmente as pós-fixadas, que encarecem com a alta da Selic, e desaconselharam o uso de cheque especial ou novos financiamentos. Para quem tem recursos, a dica é investir em aplicações seguras atreladas ao CDI ou à Selic, aproveitando a alta rentabilidade. André e Moisés enfatizaram a importância de revisar contratos de crédito e priorizar a poupança. Mais informações estão no artigo “Juros Altos: O que tem de ruim e o que tem de bom”, publicado pelo Grupo Denarius no site conexaoitajuba-br.diariomineiro.net, que detalha estratégias para enfrentar o atual cenário econômico.