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O escotismo e as canções 4dt5q

Publicado por Fernando A. L. Camargo em 23/01/2015
A música acompanha o ser humano desde os primórdios: imitar os sons dos animais ou das aves foi das primeiras habilidades que o homem procurou aprender. Para isso, foi descobrindo formas de produzir ruídos com seu próprio arsenal biológico ? assobio, canto, sopro, palmas ? e com materiais diversos: folhas, ossos, bastões, peles, tubos, pedras, frutos como cocos e cabaças… Esses sons podiam servir para atrair a caça, ou afugentar animais daninhos, ou para obter uma graça dos deuses. E o homem notou que certos sons, variados, combinados e num certo ritmo, produziam sensações agradáveis. Estava inventada a música. Em breve, além dos rituais e do prazer estético sensorial, ela serviria, também, para marcar a cadência das remadas ou das adas da tropa para manter a formação de combate, ou para assustar o inimigo, ou para encobrir sons que pudessem causar ou difundir medo na tropa.

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A música faz parte de nosso desenvolvimento neurológico: a percepção de vibração, timbre, tom e ritmo se reflete na nossa orientação espacial, em nosso equilíbrio e em nossa coordenação motora, desde movimentos básicos, como marchar, até movimentos de coordenação mais complexa, ritmados e de naturezas diferentes, como os de manejar um instrumento musical ou equipamento, dirigir um veículo ou dançar.

A música tem papel, ainda, como elemento de identidade e de influência no moral individual e coletivo: um grupo de pessoas, ao ouvir a “sua” música, geralmente torna-se mais motivado. Conta-se a anedota de um comandante de um batalhão escocês, que, num momento crítico de um combate, solicitou ao comandante do regimento: “Mande-me 100 homens ou um gaiteiro (tocador de gaita-de-foles)”. Não faltam exemplos de casais que têm a “sua” música, que reaviva sua ligação amorosa.

A canção é uma ferramenta educacional importante nas atividades que o Escotismo proporciona à criança, ao jovem e ao adolescente. Seja nas reuniões semanais em sede, nos acampamentos ou acantonamentos, nas jornadas ou nos variados eventos que realizamos, as canções alegram o ambiente e aproximam as pessoas. Podem envolver jogos de palavras, trava-línguas ou exercitar sequências de memória, ou ter coreografias que vão trabalhar o equilíbrio, o ritmo e a coordenação motora.

Constantemente a música, nos encontros escoteiros, estimula a improvisação e a integração entre seus participantes. Não são raros, também, os casos em que uma canção desperta as emoções, como é o caso da Canção da Despedida e da Canção da Promessa, entre outras.

Existem milhares de canções escoteiras. Canções de roda, canções de repetição/imitação, canções para fogo de conselho, canções para atividades de espiritualidade, canções de grandes acampamentos, canções tradicionais, etc. Há as canções que falam de civismo e de companheirismo, há as que ressaltam as belezas da natureza e as aventuras da vida mateira… São a nossa “marca registrada”, nosso registro de identidade.

As canções escoteiras podem ter sido compostas por integrantes do Movimento ou ser paródias de outras canções já conhecidas; Acampei lá na montanha é um exemplo clássico de paródia, assim como as feitas em cima de canções como Jingle bells ou Glória, glória, aleluia.

A paródia, que consiste em aproveitar uma melodia já existente inserindo-lhe uma nova letra, é um exercício dos mais interessantes: do ponto de vista intelectual, trabalha com a criatividade, associação de ideias, lógica, ritmo, métrica, estética; socialmente, propicia o exercício do trabalho em equipe, combinando as várias ideias e percepções dos membros, além de eventualmente possibilitar-lhes o contato com outros grupos; afetivamente, estreita os laços grupais pelo sentimento de ter feito parte da construção coletiva e de partilhar essa história; exercita-se o caráter pela determinação em fazer algo próprio, em lugar de ficar ivo aguardando que alguém faça em seu lugar; espiritualmente, a equipe torna-se mais irmanada e, dependendo do tema que dá à música, pode mesmo ver-se inspirada à reflexão.

Não apenas pensando na paródia escoteira, o conhecimento das danças e canções populares coloca a pessoa em maior sintonia de identidade com o grupo social a que pertence, ajudando a preservar a memória coletiva. Pode, ainda, lançar pontes para o contato com visitantes nacionais ou estrangeiros valendo-se da música como linguagem comum.

Cantar e representar são excelentes formas de praticar a autoexpressão. Também exigem bom trabalho de conjunto, tendo todos que aprender suas partes e executá-las bem, não para serem aplaudidos pessoalmente, mas pelo sucesso da apresentação geral. Como forma de autoexpressão, as muitas vezes chamadas “canções bobas”, de repetição e gesticulação, têm interessante valor pedagógico: além da coordenação motora (não raro o “sabichão”, ao executar os gestos, se descobre mais descoordenado do que imaginava), observação e criatividade, lidam com a noção de espaço e movimento. Mais ainda, ao ajudarem a superar a expectativa de “ridículo” e a timidez, tiram do jovem a pretensão de ser “centro das atenções”, pondo-o num descontraído contexto; desse modo, dão-lhe a coragem de saltar à frente e fazer o que pretende, no meio de seus iguais, sem que a autorização ou aprovação de terceiros seja um condicionante.

O cancioneiro escoteiro, cívico e popular é vasto, aumentado pelas possibilidades de paródia que, graças à criatividade dos jovens, se tornam infinitas. O que é preciso é valorizar o canto e a dança, tornando-os algo cotidiano na vida dos jovens. Os reflexos educativos são importantes demais para serem deixados de lado.

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