Às vezes, do nada, 503t3x
Eu me perco a cismar.
Fecho os olhos,
Cerro os lábios,
E deixo crescer a saudade.
Às vezes, do nada,
Quando uma brisa de leve me varre a pele
E uma lágrima me vem aos olhos,
Um sobressalto me toma
Porque me lembrei de ti.
Às vezes, do nada,
Eu sorrio de leve.
Baixinho digo o teu nome,
Cerro os olhos devagar
E te vejo na minh´alma.
Mas às vezes, do nada,
Eu me lembro de repente
Que só eu te vejo.
Tu nunca me viste como eu quero…
Graça Mota Figueiredo
Professora Adjunta de Tanatologia e Cuidados Paliativos
Faculdade de Medicina de Itajubá – MG